A pálida manhã desenha seu contorno,nas luzes débeis da noite moribunda,
o peito intrépido elege o inesperado e sonda,
o bicho alado planando acima de brisas suaves,
sois mornos, primaveras delicadas e amáveis.
Agora é tempo de tempestade,
água que escorre arrastando antigas mágoas,
prisioneiras nos porões do tempo e lua,
depois do vendaval, destruição,
no livre pássaro surge então um novo adorno.
Sonia Guzzi