Gosto do vermelho da terra,
que cola na mão que trabalha,
e o evento que encerra,
a promessa que agasalha.
Gosto da rubra amoreira,
vergada, exausta em bagos,
no destino doce obreira,
ventre parido em afago.
Gosto das mãos cinzelando,
um céu escarlate em susto,
nuvens, também anjos robustos.
Gosto do olhar amoroso,
que pranteia a dor do mundo,
e acolhe em amor profundo.
Sonia Guzzi
A amoreira exausta adoçando a dor do mundo, lindo poema. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirExuberante!!!!!!!
ResponderExcluirBjs
Dega
O cotidiano em visão poética, enaltecendo o trabalho,a natureza e o amor! Lindo, bjs.
ResponderExcluirolá amiga, lindo poema, obrigada pela visita e por me seguir.terê.
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