Amados pés, caminheiros obstinados.
Sob sois amenos e ventos atrevidos,
entre estradas nuas e verdes estações,
construí calosidades neste meu tempo.Depois, o outono soprou folhas secas,
cobrindo a relva orvalhada de esperança.
Ainda assim, pisei o desenho no céu,
busquei a estrela nos meus passos,
e a brisa soprou mais uma vez.
Amados,
nobres,
pés...
Sonia Guzzi